HAVANA (Reuters) - O ex-jogador argentino e estrela do futebol Diego Maradona chegou à Cuba para participar das homenagens póstumas ao líder revolucionário morto Fidel Castro, a quem chamou de o “dono da equipe mundial dos políticos” pela sua liderança histórica.
Milhares de cubanos emocionados, com lágrimas nos olhos e posicionados dos dois lados das estradas e ruas da ilha, se despediram do ex-presidente durante a semana acompanhando a extensa procissão fúnebre com as suas cinzas até Santiago de Cuba, no leste do país. Fidel morreu em 25 de novembro, sexta-feira, aos 90 anos.
"Fidel é um homem que eu adoro porque, quando fecharam para mim as portas das clínicas do meu país, me abriu as clínicas de Cuba”, afirmou Maradona depois de chegar em Havana, referindo-se ao período em que buscou tratamento na ilha por conta do vício com drogas.
"Hoje podem haver muitos jogadores, mas ele (Fidel) era o dono da equipe mundial dos políticos”, declarou à TV estatal de Cuba em imagens transmitidas nesta sexta. Não estava claro quando ele havia chegado.
Maradona e Fidel se conheceram em 1987, um ano depois de a Argentina ganhar a Copa do Mundo no México com atuação destacada de Maradona, mas a amizade dos dois se consolidou mais tarde, quando ele morou em Cuba para passar por tratamento.
Maradona morou quatro anos na ilha.