CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O Instituto Nacional de Migração do México (INM) disse nesta sexta-feira que pediu ao Ministério das Relações Exteriores que faça acordos diplomáticos com Brasil, Colômbia, Cuba, Nicarágua e Venezuela para que os países aceitem voos de retorno de migrantes.
Mais migrantes têm passado pelo México até a fronteira dos EUA -- um grande número em comboios de carga perigosos -- e o instituto afirmou ter registrado mais de 1,5 milhões de estrangeiros que entraram irregularmente no país este ano.
O INM também disse que as autoridades de migração estabeleceram 30 postos de controle ao longo das ferrovias de carga, como parte de um acordo com a operadora ferroviária Ferromex, que no mês passado suspendeu algumas rotas com destino ao norte devido aos migrantes que pegavam carona.
Nas últimas três semanas, mais de 27 mil migrantes foram “persuadidos a descer dos comboios”, afirmou o INM em comunicado.
Os EUA também têm lutado com milhares de migrantes que entram no país. Esta semana, disseram que estavam reiniciando as deportações de venezuelanos.
O Ministério das Relações Exteriores do México não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O INM disse que buscou ajuda do ministério para que Brasil, Colômbia, Cuba, Nicarágua e Venezuela aceitassem “retornos assistidos por via aérea”.
O INM também disse que contratou aviões fretados e ônibus para transportar migrantes dentro do México, bem como para seus países de origem.
(Reportagem de Diego Ore)
((Tradução Redação São Paulo))
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