ROMA (Reuters) - A cidade de Milão, no norte da Itália, registrou um novo recorde de temperatura média diária de 33 graus Celsius na quarta-feira, enquanto uma onda de calor iniciada em meados de agosto atingia seu pico, informou a agência regional de proteção ambiental (Arpa) nesta sexta-feira.
Foi o dia mais quente desde que a estação meteorológica Milano Brera começou a registrar temperaturas, em 1763. O recorde anterior de Milão, de 32,8 graus Celsius, foi estabelecido em 11 de agosto de 2003.
Roma, a capital italiana, registrou um pico recorde de 41,8 graus Celsius em julho, enquanto grande parte do sul da Europa cozinhava neste verão, alimentando incêndios florestais, levando os governos a emitir alertas de saúde e perturbando as férias de muitos turistas.
A Arpa disse em comunicado que os dias 23 e 24 de agosto foram os dias mais quentes do verão em toda a região da Lombardia, onde fica Milão, com várias cidades registrando temperaturas máximas acima de 40°C.
A agência acrescentou que temperaturas “intensas e anormais” também atingiram os Alpes italianos.
A onda de calor está prestes a terminar, disse a agência, dando lugar a fortes tempestades e a uma queda acentuada nas temperaturas de 10 a 15 graus Celsius no início da próxima semana.
(Reportagem de Federica Urso)