👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Militante na Caxemira pede intervenção militar do Paquistão na região, alvo de disputa

Publicado 01.09.2019, 16:41
Atualizado 01.09.2019, 16:45
© Reuters.  Militante na Caxemira pede intervenção militar do Paquistão na região, alvo de disputa

Por Abu Arqam Naqash

MUZAFFARABAD, Paquistão (Reuters) - Um comandante militante da Caxemira disse neste domingo que o Paquistão deveria enviar tropas para proteger o povo da Caxemira, controlada pela Índia, se as Nações Unidas não enviarem forças de paz, depois que Nova Délhi revogou a autonomia da região no mês passado.

"É obrigatório que as forças armadas do Paquistão, a primeira potência nuclear islâmica, entrem na Caxemira ocupada pela Índia para ajudar militarmente o povo do território", disse Syed Salahuddin, que lidera uma aliança de mais de uma dúzia de grupos que lutam contra o domínio indiano na Caxemira.

Os comentários evidenciam a crescente pressão doméstica sobre o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Kahn, para que tome medidas robustas depois que a Índia retirou da Caxemira seu status especial em 5 de agosto. Khan até agora se concentrou em uma campanha diplomática global que condena as ações da Índia.

"Nestes momentos desafiadores... o mero apoio diplomático e político não vai funcionar", disse Salahuddin em uma reunião com centenas de pessoas em Muzaffarabad, capital da zona paquistanesa da Caxemira.

Ao retirar da Caxemira seu status especial, o governo da Índia bloqueou o direito da região de formular suas próprias leis e permitiu a não residentes a compra de propriedades na região. O governo defendeu que a reforma facilitará o desenvolvimento da Caxemira, o que geraria benefício para todos.

Mas a medida enfureceu muitos moradores da região, que tem estado sob segurança reforçada desde então, com linhas telefônicas, redes de Internet e televisão bloqueadas e restrições a reuniões e à livre movimentação de pessoas.

A Índia e o Paquistão governam partes da Caxemira, mas ambos países reivindicam seu controle por completo.

O governo paquistanês anunciou este ano que estava reprimindo grupos militantes em meio à pressão global para fazê-lo depois que um desses grupos lançou um ataque mortal contra a polícia paramilitar na Caxemira controlada pela Índia em fevereiro.

Salahuddin disse que "medidas duras" tomadas pelo governo do Paquistão prejudicaram a capacidade de seu grupo de agir.

"Essas medidas nos impediram de lançar uma resistência armada contra a Índia, em um movimento que foi injusto", afirmou ele.

Autoridades do Paquistão dizem que o governo está trabalhando para mostrar que está se comportando de forma responsável, rejeitando sugestões de que poderia haver uma tentação de usar os militantes para atacar a Índia.

Salahuddin, que é originalmente da cidade de Badgam, na Caxemira administrada pela Índia, foi colocado em uma lista de terroristas globais por Washington em 2017, um movimento que o governo do Paquistão na época qualificou como injustificado.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.