WASHINGTON (Reuters) - Os militares dos Estados Unidos planejam ampliar sua vigilância e poder de fogo em zonas de conflito de todo o mundo, incluindo a Ucrânia e o Mar do Sul da China, com um grande aumento no uso de drones (aeronaves não-tripuladas), relatou o jornal Wall Street Journal.
O Pentágono pretende intensificar os voos diários de drones em 50 por cento ao longo dos próximos quatro anos, indo das atuais 61 incursões diárias para até 90 até 2019, afirmou o jornal em uma reportagem no final de domingo, citando autoridades de defesa.
O aumento nos voos também poderá ser empregado em outras áreas como Iraque, Síria e norte da África, disse o jornal.
A Reuters não conseguiu confirmar as afirmações de imediato, e representantes do Pentágono não foram encontrados para comentar.
Os drones podem ser utilizados em missões de reconhecimento para obter vídeos, fotos e outros dados de vigilância. Também podem ser usados para lançar ataques aéreos, o que tem causado polêmicas durante o governo do presidente norte-americano, Barack Obama.
Segundo o plano de expansão, a Força Aérea dos EUA continuará a lançar 60 voos de drone por dia, o Exército despachará 16 e o Comando de Forças Especiais pode colaborar com até quatro outros, de acordo com o jornal. Até 10 voos diários, mas não de ataque, podem ser realizados por prestadores de serviço do governo, declarou o WSJ.
As autoridades do Pentágono ainda não forneceram uma estimativa de custos para o plano, afirmou o jornal.
(Por Susan Heavey)