JERUSALÉM (Reuters) - O consulado-geral dos Estados Unidos em Jerusalém, que atende palestinos, será integrado em março à nova embaixada norte-americana em Israel, disse uma autoridade dos EUA nesta terça-feira, revelando a data de uma fusão que tem sido criticada por palestinos.
A decisão de criar uma única missão diplomática foi anunciada em outubro pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que na época não disse quando a mudança aconteceria.
“A fusão do consulado e da embaixada acontecerá no dia 4 de março, ou no dia 5, quando a posição de cônsul-geral será encerrada”, disse a autoridade norte-americana, que falou sob condição de anonimato porque a data ainda não foi anunciada por Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chocou o mundo árabe e provocou preocupação internacional ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel em dezembro de 2017 e ao transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém em maio. Líderes palestinos suspenderam laços com o governo norte-americano após a medida.
O consulado-geral em Jerusalém é a principal missão para palestinos, que, com amplo apoio internacional, requerem Jerusalém Oriental como capital do Estado que querem estabelecer na Cisjordânia Ocupada e na Faixa de Gaza.
(Reportagem de Dan Williams)