👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Modelo para reforma política divide o Congresso e deve ficar para 2015

Publicado 28.10.2014, 20:48
© Reuters Vista do prédio do Congresso Nacional em Brasília

BRASÍLIA (Reuters) - A reforma política, reestruturação que já havia sido sugerida pela presidente Dilma Rousseff logo após as manifestações populares do ano passado e novamente martelada após a sua reeleição no domingo, ainda divide o Congresso quanto à forma de realizá-la e deve ficar para 2015.

Enquanto Dilma defende que seja realizado um plebiscito consultando a população sobre que temas considera importantes na reforma, parte do Congresso argumenta que o melhor seria primeiro discuti-la no Legislativo para depois submetê-la à opinião popular.

"Nós vamos trabalhar nesta direção de que essa Casa representa a população brasileira. Então as reformas têm de ser discutidas aqui para depois de serem estudadas, analisadas, avaliadas, ouvir a voz final da população", disse o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA).

O líder encara que a postura da presidente afronta a autonomia do Congresso de legislar. A iniciativa de convocar a população para opinar em qualquer um dos casos --plebiscito ou referendo-- é do Congresso.

Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o caminho "natural" é o referendo. Ele ressalvou, no entanto, que a decisão que caberá "ao novo Parlamento a partir do próximo ano". Alves não terá mandato na próxima legislatura, já que se candidatou ao governo do Rio Grande do Norte, sendo derrotado no domingo.

A opinião de que é fundamental para o Congresso se debruçar sobre o tema é compartilhada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que afirmou nesta terça-feira pelo Twitter que "plebiscito ou referendo é uma questão técnica e isso é o Congresso que vai decidir".

Já o líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), seguiu a linha da presidente e defendeu que a melhor forma da população participar do processo é por meio do plebiscito.

"Nós vamos reforçar através de todos os mecanismos regimentais a defesa da aprovação do decreto para o plebiscito", disse ele a jornalistas.

"É importante que o nosso povo compreenda que a diferença entre o plebiscito e o referendo basicamente falando é que no referendo o povo vai dizer ‘amém' ou ‘não', ou seja, ‘sim', ou ‘não'", explicou.

Em duas entrevistas a telejornais nesta noite, a presidente admitiu a possibilidade de a consulta popular para a reforma política se dar por meio de referendo e não de plebiscito.

Durante a reunião nesta terça-feira, cerca de 15 líderes assinaram um requerimento para que uma proposta de reforma política já produzida por deputados seja incluída na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Uma vez votada na CCJ da Câmara, a proposta ainda precisaria passar por uma comissão especial para então seguir ao plenário da Casa.

© Reuters. Vista do prédio do Congresso Nacional em Brasília

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.