Por Angus Berwick
LONDRES (Reuters) - Apesar das conversas sobre palácios decadentes e frios e de a rainha Elizabeth ter caído várias posições nas listas de "mais ricos", a monarquia britânica estará mais abastada do que nunca quando ela se tornar a ocupante mais duradoura do trono – 63 anos – em 9 setembro.
Uma análise da Reuters sobre os ativos da realeza mostra que a monarquia britânica recebeu um impulso nas últimas décadas ao se beneficiar de um aumento nos preços de casas e terrenos.
De acordo com uma estimativa feita pela Reuters sobre os rendimentos da monarquia em seus principais tipos de investimentos, imóveis da realeza e seus tesouros reais, a monarquia britânica possui ativos avaliados em cerca de 22,8 bilhões de libras (34,8 bilhões de dólares).
Isso não colocaria a monarquia britânica entre os 10 primeiros na lista de mais ricos do mundo, liderada por Bill Gates. Mas colocaria a família real entre as 20 mais ricas do planeta, com uma fortuna comparável à de Michael Bloomberg ou à do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, segundo estimadas da revista Forbes.
No entanto, estimativas sobre a riqueza da monarquia são complicadas de fazer, já que alguns dos ativos são de propriedade privada, mas outros, tais como o Crown Estate, órgão que concentra um grande número de propriedades e é o principal responsável pelo crescimento da riqueza da realeza, pertencem ao monarca pela duração de seu reino, observados os interesses do país.
O Palácio de Buckingham afirma que o Crown Estate, que investe e administra os imóveis da monarquia e cujo capital mais que dobrou para 11,5 bilhões de libras desde 2005, não pertence à rainha. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20150907T194354+0000