Por Nathan Howard
WASHINGTON (Reuters) - O Serviço Secreto dos Estados Unidos disse ter detido o motorista de um caminhão alugado que colidiu com barreiras de segurança perto da Casa Branca na noite de segunda-feira, talvez intencionalmente, mas que não houve feridos ou perigo contínuo.
Uma testemunha da Reuters afirmou que os investigadores encontraram uma bandeira com a suástica nazista que aparentemente saiu de dentro do caminhão, que se chocou contra as barreiras na Praça Lafayette, adjacente ao terreno da Casa Branca.
Os policiais recolheram a bandeira e sacos plásticos de provas que haviam sido colocados na calçada após o acidente e os colocaram na parte de trás do caminhão, disse um fotógrafo da Reuters.
"A investigação preliminar revela que o motorista pode ter atingido intencionalmente as barreiras de segurança na Praça Lafayette", disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, no Twitter.
A Polícia de Parques dos EUA apresentará acusações com apoio investigativo do Serviço Secreto, acrescentou.
Chris Zaboji, testemunha do acidente, postou um breve vídeo nas redes sociais mostrando o caminhão entrando nas barricadas. O vídeo foi verificado pela Reuters. Depois de bater uma vez, o motorista bateu nas barreiras uma segunda vez, afirmou ele.
Zaboji, de 25 anos, um piloto de avião que mora em Washington, disse que tinha acabado de correr no National Mall e estava voltando para casa quando ouviu um estrondo.
"Olhei para trás e vi que a van da U-Haul havia batido na barricada. Recuei atrás de um cara em um carrinho de golfe e gravei o vídeo no meu telefone. Depois que vi a batida de novo, não queria ficar perto do caminhão e saí", disse Zaboji.
Uma publicação anterior de Guglielmi informou que ninguém da Casa Branca ou do Serviço Secreto ficou ferido.
A localização exata do presidente Joe Biden na ocasião não era clara. Ele se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, na Casa Branca na noite de segunda-feira.
(Reportagem adicional de Daniel Trotta, Costas Pitas e Nur-Azna Sanusi)