Por Guy Faulconbridge
LONDRES (Reuters) - O cerco da Rússia à cidade ucraniana de Mariupol caminha ao fim nesta quinta-feira, com centenas de soldados ainda presos na siderúrgica de Azovstal e cerca de 1.700 que já se renderam encarando um destino incerto.
O abandono total dos abrigos e túneis da siderúrgica bombardeada enceraria o mais destrutivo cerco da guerra que começou quando a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro.
Não ficou claro quantos soldados continuam no lado de dentro.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que 771 soldados do Regimento Azov haviam se rendido no último dia, levando o total dos que baixaram as armas desde segunda-feira a 1.730.
Autoridades ucranianas se recusaram a comentar, dizendo que pode colocar operações de resgate em risco.
Sviatoslav Palamar, vice-líder do Regimento Azov, publicou um vídeo de 18 segundos na quinta-feira dizendo que ele e outros comandantes ainda estavam no território da siderúrgica.
“Uma certa operação está em andamento, não divulgarei os detalhes dela. Obrigado ao mundo inteiro e obrigado à Ucrânia pelo apoio”, disse.
(Reportagem adicional de David Ljunggren)