BERNA (Reuters) - A diretora de um museu suíço que está se preparando para a aguardada revelação pública de uma coleção de arte da era nazista ainda este ano disse nesta sexta-feira que sua meta continua a ser encontrar os herdeiros de quaisquer trabalhos artísticos que podem ter sido roubados de donos judeus.
A diretora do Museu de Belas Artes de Berna, Nina Zimmer, que tomou posse de 150 desenhos, litrografias e pinturas nesta semana, antes de uma exibição prevista para estrear em novembro, disse que as pesquisas mostram que nenhuma delas foi roubada pelos nazistas.
Mas ainda há questões sobre a origem de algumas das peças de coleção que permanecem na Alemanha, onde uma busca das autoridades em um apartamento de Munique em 2012 produziu uma sensação: 1.500 trabalhos perdidos há muito tempo, criados por mestres modernos como Pablo Picasso, Otto Dix e Henri Matisse.
"Cada restituição é uma vitória para nós", disse Zimmer em uma entrevista, enquanto reconhece que tais provas de origem continuam imprevisíveis. "Eu não posso prometer nada".
Além da exibição de Zimmer em Berna, o Bundeskunsthalle em Bonn, Alemanha, também estão planejando exibir itens da coleção, que até o momento produziu a confirmação de que apenas cinco trabalhos foram roubados pelos nazistas.
Quatro foram retornados a seus herdeiros até agora, incluindo um retrato de Matisse, "Mulher sentada", que pertencia ao colecionador Paul Rosenberg.
(Por John Miller) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20170707T235259+0000