NIAMEY (Reuters) - O Níger afirmou neste sábado que retirou seu embaixador no Catar em solidariedade aos países árabes que cortaram os laços com Doha devido às alegações de que o país estaria patrocinando militantes islâmicos e o Irã.
Alguns países africanos têm tido cautela ao demonstrar às tentativas de isolar o Catar.
A Mauritânia, membro da Liga Árabe, cortou os laços na terça-feira e o produtor de petróleo da África Central, Gabão, condenou o Catar por falhar no "contra-terrorismo".
O Senegal afirmou que retiraria seu embaixador no Catar e expressou “solidariedade ativa”.
O Mali, país de maioria islâmica que suportou o peso da atividade militante islâmica na África Ocidental, declarou neste sábado que não tomará partido.
"A República do Mali pede a todas as partes que priorizem o diálogo... para resolver esta disputa entre os irmãos muçulmanos", afirmou.