LOS ANGELES (Reuters) - Um homem norte-americano suspeito de lutar ao lado de militantes do Estado Islâmico que operam no Iraque e na Síria foi morto na região, disse um oficial de segurança dos Estados Unidos nesta segunda-feira.
O funcionário, que pediu para não ser identificado, disse à Reuters que a polícia federal norte-americana (FBI) estava investigando a morte de Douglas McAuthur McCain, de 33 anos.
Uma porta-voz do Departamento de Estado não pôde confirmar relatos da mídia de que McCain foi morto na Síria, mas disse que o departamento entrou em contato com a família dele e tem oferecido "toda a assistência consular".
Familiares disseram ao Minneapolis Star Tribune que a mãe de McCain tinha recebido uma ligação de um funcionário do Departamento de Estado relatando que ele havia sido morto na Síria no fim de semana.
O jornal afirmou que a família estava preocupada com as manifestações de apoio de McCain ao grupo sunita Estado Islâmico, que tomou grandes áreas do Iraque e da Síria, alarmando o governo de Bagdá e seus aliados no Ocidente.
A NBC News informou que McCain nasceu em Illinois e se mudou com sua família para a área de Twin Cities, onde se formou no ensino médio em New Hope, subúrbio de Minneapolis, em 1999. Ele, então, se mudou para a região de San Diego, onde frequentou uma faculdade comunitária.
O procurador-geral Eric Holder disse em julho que as agências de inteligência dos EUA estimam que em torno de 7 mil dos 23 mil extremistas violentos que operam na Síria sejam combatentes estrangeiros, incluindo dezenas de norte-americanos.
(Reportagem de Mark Hosenball e Warren Strobel, em Washington; de Marty Graham, em San Diego; de David Bailey, em Minneapolis; e de Dan Whitcomb, em Los Angeles)