Por Jill Serjeant
NOVA YORK (Reuters) - O musical hip-hop "Hamilton" é o espetáculo mais quente da Broadway na temporada, e George Cox está, em uma palavra, esfuziante.
Cox, fundador da Alexander Hamilton Scholars, com sede em Seattle, no oeste dos Estados Unidos, é um dos milhares de norte-americanos que se empenharam durante anos para promover o legado bastante negligenciado de um dos fundadores dos Estados Unidos.
Agora, o ator e compositor latino Lin-Manuel Miranda está fazendo manchetes e ganhando prêmios com um show que vem sendo saudado como transformador tanto do teatro como do modo como os norte-americanos veem a história do século 18.
"Considero o sr. Miranda um tesouro nacional neste momento", disse Cox, cuja organização sem fins lucrativos inspirada pela vida e valores de Hamilton oferece bolsas de estudo, orientação e estágios para cerca de 40 estudantes de baixa renda a cada ano desde 2004.
"Estou entusiasmado com o que (Miranda) fez. Eu entendo de hip-hop? Não! Não é da minha geração. O fato é que os jovens entendem", disse o consultor financeiro, de 72 anos.
"Hamilton" estreia oficialmente na Broadway em 6 de agosto, depois de três semanas de pré-estreias e uma apresentação no Teatro Público de Nova York, no centro da cidade, no início do ano.
É uma biografia musical do órfão criado no Caribe que se tornou o braço direito do general George Washington, bem como uma figura-chave na criação do sistema financeiro dos EUA e o criador da Guarda Costeira do país. Ele foi morto em um duelo com 1804 com o então vice-presidente Aaron Burr.
(Reportagem de Matthew Lewis)