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Não há paz regional sem o Paquistão, diz senador dos EUA McCain em visita

Publicado 02.07.2017, 17:33
Atualizado 02.07.2017, 17:40
© Reuters.  Não há paz regional sem o Paquistão, diz senador dos EUA McCain em visita

ISLAMABAD (Reuters) - O senador dos Estados Unidos John McCain disse neste domingo que "não haverá paz" no Afeganistão e região sem a cooperação do Paquistão. O comentário foi feito durante visita de McCain a Islamabad para revisão da estratégia de guerra no Afeganistão.

McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, se reuniu com Sartaj Aziz, principal funcionário da política externa do Paquistão, e também com o chefe do exército, o general Qamar Javed Bajwa.

"Nosso relacionamento é mais importante do que nunca", disse McCain à TV paquistanesa após a reunião.

O governo dos EUA está endurecendo sua abordagem com Islamabad depois que militantes do Paquistão lançaram ataques no Afeganistão, disseram duas autoridades norte-americanas à Reuters no mês passado.

"Não teremos paz na região sem o Paquistão", disse McCain, que foi acompanhado pelos senadores Lindsey Graham, Elizabeth Warren, Sheldon Whitehouse e David Perdue.

Aziz, que é consultor especial do primeiro-ministro em relações estrangeiras, uma vez que o premiê, Nawaz Sharif, acumula o Ministério de Relações Exteriores, disse que a parceria estratégica entre o Paquistão e os Estados Unidos é "fundamental para alcançar paz e estabilidade na região".

Funcionários do governo norte-americano dizem buscar uma maior cooperação com o Paquistão, e não uma ruptura de relações, após a revisão da estratégia da guerra que já dura 16 anos no Afeganistão, prevista para meados de julho. No país, permanecem cerca de 8,8 mil soldados dos EUA.

Especialistas na guerra mais longa dos EUA dizem que refugiados militantes no Paquistão permitiram que insurgentes ligados ao Taliban se estabelecessem no país para tramar ataques no Afeganistão e se reagruparem depois das ofensivas terrestres. Os críticos dizem que Islamabad não está fazendo o suficiente para reprimir os militantes, como a rede Haqqani, afiliada ao Taliban.

O Paquistão argumenta que fez um grande acordo para ajudar os EUA a rastrear os terroristas e aponta que sofreu centenas de perdas após ataques de militantes islâmicos em resposta às suas medidas de repressão.

O Paquistão também reagiu de forma brusca na semana passada quando o Departamento de Estado dos EUA classificou como terrorista Syed Salahuddin, líder do maior grupo militante da Caxemira que luta contra o governo indiano, acusando os EUA de ceder aos desejos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que estava em visita oficial em território norte-americano.

A Caxemira, governada em parte pela Índia e em parte pelo Paquistão mas reivindicada na íntegra por ambos, é tema de conflito entre os vizinhos, que travaram duas de suas três guerras desde a independência da Grã-Bretanha para dominar o território.

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