WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará um apelo aos norte-americanos para que levem adiante o espírito do Movimento dos Direitos Civis, quando visitar neste sábado a cidade de Selma, no Estado do Alabama, para celebrar o 50º aniversário de uma marcha fundamental para ato legislativo sobre os direitos de votação, de 1965.
Obama, o primeiro presidente norte-americano negro, fará seu discurso na ponte Edmund Pettus, onde policiais e forças estaduais atacaram e lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes pacíficos que protestavam contra a discriminação racial na cabine eleitoral.
O episódio ficou conhecido como "Domingo Sangrento" e levou a outra marcha liderada pelo líder dos dieitos civis Matin Luther King Jr.
Durante sua viagem à Carolina do Sul, na sexta-feira, Obama disse que planejava focar no futuro em seu discurso.
"Selma não é apenas sobre comemorar o passado. É sobre honrar o legado daqueles que ajudaram a mudar este país por meio de suas ações hoje, aqui e agora", disse Obama.
"Selma é agora. Selma é sobre a coragem de pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias porque elas acreditam que podem mudar o país, que podem moldar o destino da nação. Selma é sobre cada um de nós nos perguntando o que podemos fazer para tornar a América melhor.
O aniversário ocorre em um momento de renovado foco na discriminação racial nos Estados Unidos, incluindo discriminação entre as forças da lei contra cidadão negros.
(Reportagem de Jeff Mason)