Por Eleanor Biles
ROMA (Reuters) - Com a ajuda de lasers, dançarinos e música do cantor britânico Sting, as obras-primas de Michelangelo estão chegando a novos públicos fora da Capela Sistina do Vaticano.
Imagens em alta definição das obras de 500 anos estão sendo projetadas nas paredes e no teto de um auditório sinfônico de Roma em um novo show chamado "Juízo Universal – Michelangelo e os segredos da Capela Sistina".
Produzida pelo diretor de criação italiano Marco Balich, curador da cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro, e com trilha sonora do músico britânico vencedor do Grammy Sting, a apresentação vê artistas contarem a origem das peças à plateia.
"A Criação de Adão", que mostra Deus dando vida ao primeiro homem e que compõe o teto da Capela Sistina, é uma das várias imagens exibidas ao redor e acima do público no show de 270 graus.
Balich, cujo trabalho foi aprovado pelo museu do Vaticano, disse que a ideia para a produção nasceu de seu desejo de mostrar a seus quatro filhos adolescentes que o artista da Renascença italiana foi um super-herói de seu tempo.
"Toda vez que eu propunha a eles 'ah, vamos ao museu', eles reclamavam", contou ele à Reuters.
"Fui ver Batman seis vezes, sete edições do Homem-Aranha, e disse 'agora vou mostrar a vocês que Michelangelo foi um super-herói da época'". OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20180419T154943+0000