ISTAMBUL (Reuters) - O segundo no comando da Organização das Nações Unidas, Jan Eliasson, disse no domingo ser necessário defender o direito humanitário internacional que estava sendo ignorado, citando ataques a hospitais e cercos "praticamente medievais" contra civis na Síria e no Iemen.
"Temos que defender o direito internacional humanitário. Vimos uma decadência, uma falta de respeito pelo direito internacional que está causando enormes danos no mundo", disse Eliasson em coletiva de imprensa na abertura da primeira cúpula mundial da ajuda humanitária. Ele acrescentou que havia muitos sinais de que a Convenção de Genebra sobre os direitos humanos estava sendo negligenciada.
Líderes governamentais e empresariais, grupos de ajuda e doadores reúnem-se em Istambul para a cúpula esta semana para tentar desenvolver uma resposta mais coerente ao que o líder da ONU, Ban Ki-moon, chamou de a pior situação humanitária global desde a Segunda Guerra Mundial.
Eliasson disse que os ataques a alvos civis, hospitais e escolas na Síria, no Iemen e no Afeganistão eram exemplos de desrespeito à Convenção de Genebra sobre os direitos humanos.
(Por Dasha Afanasieva)