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Opositores vislumbram mudanças em Cuba após morte de Fidel Castro

Publicado 03.12.2016, 11:59
Atualizado 03.12.2016, 12:10
© Reuters.  Opositores vislumbram mudanças em Cuba após morte de Fidel Castro

Por Anahi Rama e Nelson Acosta

SÃO PAULO (Reuters) - Com a morte de Fidel Castro, opositores do governo cubano esperam que seu irmão Raúl Castro amplie mudanças políticas e econômicas amplamente aguardadas, embora alguns avaliem que, no curto prazo, a perseguição a dissidentes pode se intensificar para reforçar a ideia de que a Revolução segue viva.

Castro morreu no dia 25, aos 90 anos, já aposentado do governo, mas mantendo sua influência sobre o atual presidente, Raúl Castro, e resistindo às mudanças, inclusive uma recente retomada de relações com seu eterno inimigo, os Estados Unidos.

"Havia muitas coisas que ele (Raúl) não se permitia fazer por respeito ao irmão, pelas crenças do irmão. Freou muitos projetos por isso", disse à Reuters, Martha Beatriz Roque, do chamado Grupo dos 75, presos em 2003 e condenados a longas sentenças de prisão, acusados de realizar atos contra o país.

Roque foi a única mulher do grupo, cujos integrantes foram naquele momento considerados por organismos internacionais de direitos humanos como presos políticos. Saiu em liberdade condicional por motivos de saúde em julho de 2004.

A dissidente lembrou que Raúl Castro prometeu modificar a Constituição para adequá-la às mudanças que ocorreram no país, assim como reformular a lei eleitoral, sem alterar o atual sistema político, que inclui o Partido Comunista de Cuba como "a força dirigente superior da sociedade e do Estado".

Por sua vez, a jornalista independente Miriam Leiva confia que a morte do líder da Revolução de 1959, que governou o país por quase cinco décadas enfrentando os EUA, debilitará a ala mais forte do partido, que resiste a mudanças econômicas, como permitir mais negócios privados.

Leiva é viúva de Oscar Espinoza Chepe, do Grupo dos 75. Fez parte das Damas de Branco, grupo integrado originalmente por esposas, mães e filhas dos presos do grupo.

"Pode ser que Raúl Castro acelere as mudanças, que até agora têm sido pequenas, cosméticas e estão paradas desde 2015. É possível que uma grande parte das pessoas (do governo) que estão imóveis, estivessem reforçando as palavras de Fidel Castro e evitando mudanças", afirmou.

Por enquanto, alguns como Roque afirmam que, no curto prazo, o governo irá endurecer diante dos opositores para que não haja dúvidas de que o socialismo continua vigente na ilha. Eles denunciam prisões arbitrárias por algumas horas ou a perseguição de simpatizantes da Revolução.

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