BELÉM, Cisjordânia (Reuters) - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou uma emergência estatal de 30 dias nesta quinta-feira e a Igreja da Natividade foi fechada após a descoberta de sete casos do novo coronavírus na tradicional terra natal de Jesus.
O decreto foi anunciado pelo primeiro-ministro palestino, Mohammed Shtayyeh, que decidiu fechar todas escolas, faculdades e creches, e cancelar reservas de turistas estrangeiros.
"Nós decidimos declarar estado de emergência em todas as áreas palestinas para confrontar o perigo do coronavírus e prevenir sua propagação", disse Shtayyeh na noite de quinta-feira.
Falando em Ramallah, Shtayyeh disse que a autoridade palestina estava considerando também fechar todos os pontos de cruzamento de fronteiras.
As precauções foram anunciadas depois que a ministra da Saúde, Mai Alkaila, anunciar que as autoridades haviam identificado sete casos positivos, todos eles em empregados palestinos do Hotel Angel, em Belém.
Autoridades de Saúde disseram que suspeitam que os sete, que são os primeiros casos reportados da doença em território ocupado palestino, a contraíram de turistas que se hospedaram recentemente no hotel.
O patriarcado latino da Terra Santa anunciou que a Igreja da Natividade seria fechada por duas semanas, assim como outras igrejas e mesquitas na região de Belém.
A proibição a hóspedes estrangeiros em hotéis na Cisjordânia também irá durar duas semanas, afirmou o Ministério do Turismo.