Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O Papa Francisco consolidou ainda mais seu legado neste sábado, elevando 21 prelados ao posto de cardeal e aumentando significativamente a porcentagem de eleitores escolhidos por ele que terão o direito de votar no seu sucessor.
Em cerimônia na Praça de São Pedro conhecida como consistório, Francisco “criou” 21 novos cardeais, os “príncipes da Igreja” com seus chapéus vermelhos que serão os conselheiros mais próximos do pontífice no Vaticano e em todo o mundo.
Existem agora 137 cardeais eleitores, cerca de 73% deles escolhidos por Francisco. Isto aumenta – mas não garante – a possibilidade de o próximo papa compartilhar sua visão de uma Igreja mais progressista e inclusiva.
Dezoito dos 21 têm menos de 80 anos e, portanto, são elegíveis, segundo a lei da Igreja, para participar de um conclave secreto para eleger o próximo papa após a morte ou renúncia de Francisco. Eles são conhecidos como cardeais eleitores. Os três com 80 anos ou mais receberam a homenagem por conta do longo serviço prestado à Igreja.
Os novos cardeais vêm dos EUA, França, Itália, Argentina, Suíça, África do Sul, Espanha, Colômbia, Sudão do Sul, Hong Kong, Polônia, Malásia, Tanzânia, Venezuela e Portugal.