Por Alana Wise
NOVA YORK (Reuters) - Um médico que tentava voltar para casa para ver seus pacientes foi arrastado pelas mãos de um voo lotado da United Airlines, de acordo com as redes sociais, levando a companhia ao seu segundo pesadelo de relações públicas em menos de um mês.
O funcionário de segurança da aviação que arrastou o passageiro foi colocado sob licença. De acordo com um comunicado do Departamento de Aviação de Chicago, ele não seguiu o protocolo e por isso foi afastado, aguardando uma revisão completa da situação.
A companhia aérea foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, à medida que usuários usaram a rede social para expressar o descontentamento pela remoção forçada do passageiro do voo 3411 da United, que seguia no domingo de Chicago para Louisville, Kentucky.
Vídeo do incidente publicado pela conta @Tyler_Bridges mostra três seguranças cercando o passageiro sentado, que parece ser um asiático mais velho, antes de arrastarem o homem pelo chão.
A companhia aérea disse ter pedido para voluntários deixarem o voo porque uma tripulação adicional precisava seguir para Louisville.
“Este é um evento triste para todos nós aqui na United”, disse o CEO, Oscar Munoz, em comunicado. “Sinto muito por ter que reacomodar estes clientes”.
Munoz disse que a United está “se movendo com um senso de urgência” para trabalhar com as autoridades e conduzir sua própria revisão do incidente.
No vídeo publicado por Bridges, uma mulher pergunta: “Eles não podem alugar um carro para os pilotos e fazerem eles dirigirem?”, dois homens uniformizados então chegam ao assento do médico e o retiram da cadeira.
O passageiro grita ao ser arrastado de costas pelas mãos, com seus óculos tortos e a camisa mostrando a barriga.
Outro vídeo mostra o homem, ainda despenteado após o incidente, voltando à cabine, correndo para o final do avião e repetindo: “eu tenho que ir para casa”.