Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM (Reuters) - Israel realizou reuniões de segurança nesta quarta-feira, em meio a preocupações de que pode ser alvo de ataques da Síria ou do Irã se os Estados Unidos lançarem mísseis contra forças do governo sírio em resposta a um suposto ataque de gás químico no país.
Um membro do gabinete de segurança do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e especialistas de questões estratégicas do país expressaram dúvida sobre se o presidente sírio, Bashar al-Assad, envolvido em uma prolongada guerra civil, arriscaria entrar em conflito direto com Israel.
Mas, eles disseram que Israel --que tem as Forças Armadas mais poderosas da região-- está levando a sério uma ameaça do Irã de responder a um ataque realizado na segunda-feira contra uma base aérea síria, pelo qual Damasco, Teerã e Moscou responsabilizaram Israel.
Sete militares iranianos morreram na unidade T-4, segundo a agência de notícias iraniana Tasnim.
Israel não confirmou, nem negou ter realizado o ataque.
Mas, o país prometeu não permitir que o Irã, cujas milícias xiitas aliadas lutam em apoio de Assad, a estabelecer um reduto na Síria e tem conduzido diversos ataques contra supostos comboios de armas que acredita-se serem destinados ao grupo libanês Hezbollah.