SANTIAGO (Reuters) - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas para reforçar a segurança em meio a protestos, saques e atos de violência que deixaram pelo menos 20 mortos em mais de duas semanas de instabilidade no país.
Piñera disse que sua agenda para "fortalecer a ordem pública" incluirá o envio ao Congresso de projetos de lei para penalizar saques, barricadas e ações de pessoas encapuzadas, assim como para melhorar os serviços de vigilância e inteligência do Estado.
Em uma declaração feita no presidencial Palácio de La Moneda, Piñera afirmou que o Chile tem enfrentando "dias de muita violência, destruição, vandalismo, enfrentamentos, criminalidade, provocados, em sua grande maioria, por grupos criminosos organizados".
"Uma das principais responsabilidades do Estado é resguardar a ordem pública e a segurança da população", acrescentou o presidente, que também convocou um conselho de segurança com a presença dos comandantes das Forças Armadas.
Além dos mais de 20 mortos, os protestos que ocorrem no Chile há mais de 20 dias deixaram também milhares de detidos.
(Reportagem de Dave Sherwood e Natalia Ramos)