LONDRES (Reuters) - Candidato presidencial à Fifa, Michel Platini conquistou o apoio essencial do chefe da Confederação Asiática de Futebol, o xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, do Barein.
Em uma entrevista de apoio ao presidente da Uefa nesta sexta-feira, o xeque Salman disse que a entidade que comanda o futebol internacional irá "precisar de uma liderança com experiência, sabedoria e habilidade para devolver a estabilidade à Fifa".
"O senhor Platini possui tais características e tem uma visão ambiciosa para renovar a crença na organização", afirmou.
A notícia será especialmente bem-vinda para o francês e favorito Platini, dado que seu adversário mais próximo a surgir até o momento é um candidato asiático – o ex-vice-presidente da Fifa Chung Mong-joon, da Coreia do Sul.
A Fifa organizará um congresso eletivo em 26 de fevereiro para escolher o substituto do atual mandatário, Joseph Blatter, que renunciou na esteira dos escândalos de corrupção que assolam a entidade.
Embora o endosso do xeque Salman seja pessoal neste estágio, ele deixou claro que quer que sua região se una na votação "pelo bem do futebol asiático".
Outros postulantes ao cargo incluem o ex-jogador brasileiro Zico, o presidente da Federação de Futebol da Libéria, Musa Bility, e o ex-meio-campista de Trinidad e Tobago David Nakhid.
O prínciple jordaniano Ali bin Al Hussein, derrotado por Blatter na eleição de maio passado, pode ser mais um candidato asiático, e o empresário e ex-prisioneiro político sul-africano Tokyo Sexwale está cogitando uma candidatura.