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Potências árabes acrescentam pessoas e grupos do Catar a lista de "terroristas"

Publicado 09.06.2017, 10:53
Atualizado 09.06.2017, 11:00
© Reuters.  Potências árabes acrescentam pessoas e grupos do Catar a lista de "terroristas"

Por Stephen Kalin e Tom Finn

DUBAI/DOHA (Reuters) - Quatro Estados árabes que cortaram laços com o Catar nesta semana devido ao suposto apoio catariano ao terrorismo designaram nesta sexta-feira como terroristas dezenas de pessoas com supostas ligações com o Catar, aprofundando uma crise que ameaça a estabilidade da região.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein classificaram como terroristas 59 pessoas, inclusive o líder espiritual da Irmandade Muçulmana, Yousef al-Qaradawi.

Em comunicado conjunto, os quatro países também listaram 12 entidades, entre elas as instituições de caridade Catar Charity e Eid Charity, financiadas pelo Catar, por seus possíveis laços com terroristas.

O anúncio intensifica a campanha diplomática e econômica para isolar o Catar, pequeno país do Golfo Pérsico que é um fornecedor de gás global fundamental e que abriga a maior base aérea norte-americana no Oriente Médio. Em 2014 a Arábia Saudita e os Emirados listaram dezenas de organizações em uma desavença com o Catar.

O Catar repudiou a medida mais recente de seus vizinhos, dizendo que "reforça alegações infundadas que não contêm nenhum fundamento de fatos".

"Nossa posição no contraterrorismo é mais forte do que a de muitos signatários do comunicado conjunto -- um fato que vem sendo convenientemente ignorado pelos autores", disse o governo catariano em comunicado.

O Catar disse liderar a região no ataque ao que chamou de raízes do terrorismo, dando esperança aos jovens por meio de empregos, educando centenas de milhares de refugiados sírios e financiando programas comunitários em contraposição a ideologias extremistas.

Os quatro Estados árabes romperam relações com Doha na segunda-feira, acusando o emirado de apoiar militantes islâmicos e o Irã -- acusações que o Catar rejeita. Vários outros países seguiram o exemplo mais tarde.

Aspirantes a mediadores, que vão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao emir do Kuweit, estão se empenhando em amenizar uma crise que os catarianos dizem ter levado a um bloqueio de sua nação.

Inicialmente Trump cerrou as fileiras do grupo encabeçado pelos sauditas, mas depois pareceu ser induzido a adotar uma abordagem mais equilibrada quando autoridades de defesa dos EUA reiteraram seus elogios a Doha. A base norte-americana no Catar serve em parte como uma plataforma de lançamento de ataques contra os insurgentes do Estado Islâmico.

Na quinta-feira o embaixador do Catar em Washington disse que seu governo confia na capacidade de Trump para resolver a disputa.

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