Por Charlotte Greenfield e Praveen Menon
CHRISTCHURCH/WELLINGTON (Reuters) - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, prometeu nesta sexta-feira revisar as leis de armas do país, depois que ao menos um atirador atacou fiéis em duas mesquitas, deixando 49 mortos e 42 feridos.
O ataque, descrito como terrorista pela primeira-ministra, foi o pior caso de homicídio em massa a acontecer na Nova Zelândia fora de períodos de guerra, e o país elevou seu nível de ameaça de segurança ao máximo.
Policiais armados foram mobilizados em diversos locais em todas as cidades neozelandesas, uma medida incomum em um país onde os níveis de violência armada são baixos.
A polícia disse que três pessoas estão sob custódia, incluindo um homem de 20 e tantos anos acusado de homicídio. Ele irá comparecer a um tribunal no sábado. A polícia não identificou nenhum outro suspeito.
Ardern disse que o principal atirador usou cinco armas durante o ataque, incluindo duas semiautomáticas e duas espingardas, que ele tinha autorização legal para possuir.
“Eu posso dizer uma coisa a vocês agora, nossas leis sobre armas irão mudar”, disse Ardern a repórteres.
O suspeito acusado de homicídio é um cidadão australiano que passava muito tempo viajando no exterior e estava apenas esporadicamente na Nova Zelândia, disse Ardern.
Nenhum dos detidos tinha antecedentes criminais ou estava em qualquer lista de observação na Nova Zelândia ou na Austrália.