ROMA (Reuters) - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, pediu neste domingo um esforço internacional conjunto para impedir que traficantes de pessoas continuem agindo, após a morte de até 700 imigrantes no mais recente naufrágio no mar Mediterrâneo.
"Estamos pedindo para que não nos deixem sozinhos", disse Renzi a repórteres, após uma reunião de gabinete, acrescentando que gostaria que uma reunião de emergência de líderes da União Europeia fosse feita nesta semana para discutir a crise crescente dos imigrantes.
Renzi destacou que as missões de busca e salvamento, isoladamente, não eram suficientes para salvar vidas. Ele disse que o problema só poderia ser resolvido ao impedir a atividade criminosa do tráfico de pessoas e evitar que barcos deixem a Líbia.
Renzi disse que ainda não era possível estimar o número total de mortos na última tragédia. Ele afirmou que só podia confirmar que 24 corpos foram encontrados e 28 pessoas, resgatadas.
(Reportagem de Gavin Jones)