Por Hugo Greenhalgh
LONDRES (Reuters) - LGBTs com deficicência reunidos na primeira Para Parada Gay ("ParaPride") neste sábado pediram à comunidade gay que seja mais inclusiva e lide com a discriminação interna.
Realizada na Royal Vauxhall Tavern em Londres -classificada como um prédio histórico em 2015 por causa do seu segnificado para a comunidade LGBT-, o evento atraiu centenas de pessoas para uma tarde de painéis de discussãoe e encenações.
Eventos e lugares LGBT precisam ser mais acessíveis e a comunidade gay, bissexual e transgênera precisa avaliar como vê as pessosa com deficiência, afirmou o ex-professor Domenico Pasquariello.
"Queremos que as pessoas saibam que há gente na comunidade LGBT com deficiência e não queremos discriminação contra deficientes dentro da comunidade", afirmou Pasquariello, 49, à Fundação Thomson Reuters.
Poeta e ativista com deficiência, Ruthie Adamson, que estava fazendo uma performance na ParaPride as Wonky Wordsmith, disse que a discriminação pode tomar várias formas.
Adamson, que tem uma deficiência na mão, disse que já sofreu discriminação de uma parceira lésbica.
Dados do governo estimam que há cerca de 14 milhões de pessoas com deficiência na Grã-Bretanha, ou mais de um em cada cinco pessoas.
A organização de direitos LGBT Stonewall estima que entre 5% a 7% da população britânica se identifica como não-heterossexual, sugerindo que há cerca de 780 mil a 980 mil pessoas LGBT com deficiência.