PARIS (Reuters) - Mais de 600 pessoas já deixaram a França para a Síria e o Iraque, com cerca de 800 outras desejando se juntar ao Estado Islâmico, afirmou o primeiro-ministro Manuel Valls neste domingo.
Os números mostram uma pequena pausa no fluxo de pessoas que se juntam ao grupo jihadista em meio às inúmeras ofensivas militares contra o EI e à dura repressão das autoridades francesas na tentativa de impedir mais saídas do país após os dois grandes atentados na França em 2015.
"Estamos travando uma batalha em nosso próprio solo", disse Valls em discurso aos apoiadores do partido socialista francês. "Todos os dias ... mapeamos redes, localizamos células, prendemos indivíduos. Hoje em dia, 2.029 cidadãos ou residentes em nosso país estão ligados a redes jihadistas."
Desmembrando os dados, Valls afirmou que 609 franceses ou com status de residente no país são combatentes, incluindo 283 mulheres e 18 menores de idade. Quase 170 já foram mortos na Síria ou no Iraque e outros 300 já retornaram à França vindo destes países.
(Por John Irish)