👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Promotores da Suécia querem interrogar Assange apesar de decisão favorável da ONU

Publicado 09.02.2016, 11:56
Atualizado 09.02.2016, 12:00
© Reuters.  Promotores da Suécia querem interrogar Assange apesar de decisão favorável da ONU

ESTOCOLMO (Reuters) - Promotores suecos declararam nesta terça-feira que irão reenviar um pedido para interrogar Julian Assange em função de uma alegação de estupro, acrescentando que seu caso não foi afetado por um veredicto da Organização das Nações Unidas (ONU) segundo o qual o ex-hacker foi detido arbitrariamente.

A Suécia tem sido frustrada em suas tentativas de questionar o fundador do site WikiLeaks desde que ele se refugiou na embaixada do Equador em Londres em 2012 para evitar a extradição para o território sueco, onde é procurado por causa da acusação de agressão sexual, que ele nega.

Assange, de 44 anos, afirma temer que a Suécia o extradite aos Estados Unidos, cujas autoridades se enfureceram quando sua organização vazou centenas de milhares de comunicações diplomáticas e militares secretas norte-americanas.

"Em relação ao relatório (da ONU) divulgado na semana passada, posso afirmar que ele não muda minha avaliação anterior contida na investigação preliminar", declarou a promotora a cargo do inquérito, Marianne Ny, em um comunicado.

O Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU disse que Assange deveria ter permissão de deixar a representação equatoriana sem ser ameaçado de prisão na Grã-Bretanha e extradição para a Suécia.

Os governos britânico e sueco rejeitaram a decisão do Grupo e afirmaram que Assange decidiu permanecer na embaixada voluntariamente.

A procuradoria sueca disse que Marianne Ny está trabalhando em um novo pedido de interrogatório de Assange, já que o anterior foi recusado pelo Equador em janeiro.

"É um escândalo que a Suécia... desafie abertamente a decisão de um organismo importante da ONU", opinou Per Samuelson, advogado sueco que representa Assange, à Reuters.

O australiano Assange nega as alegações de que teria cometido um estupro na Suécia em 2010 e argumenta que a acusação é uma artimanha que mais adiante o levaria aos EUA, onde uma investigação criminal sobre as atividades do WikiLeaks ainda está aberta.

(Por Simon Johnson)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.