LIMA (Reuters) - Promotores interrogaram o presidente peruano, Pedro Castillo, por cerca de três horas nesta sexta-feira, em uma sessão a portas fechadas, em uma investigação de acusações de corrupção contra autoridades do seu governo.
O interrogatório aconteceu apesar de um pedido dos advogados de Castillo para anular a investigação, argumentando que presidentes em exercício têm imunidade legal durante seus mandatos de cinco anos, de acordo com a Constituição do país.
O caso é um raro exemplo de promotores interrogando um presidente em exercício por corrupção.
“Sou um homem honesto e sempre defenderei minha inocência e honra”, escreveu Castillo no Twitter após a sessão, sublinhando que ele não havia cometido atos de corrupção.
Promotores disseram anteriormente que optaram por investigar Castillo “pela seriedade e pelo grau” das acusações de que o seu antigo ministro dos Transportes, Juan Silva, participou de atos corruptos dos quais o presidente teria conhecimento.
Ao deixar o escritório da procuradoria, Castillo disse brevemente aos repórteres que respondeu todas as perguntas que lhe foram feitas.
(Reportagem de Marco Aquino)