Por Mark Hosenball
WASHINGTON (Reuters) - Propaganda jihadista na Internet pode ter inspirado o homem acusado de matar cinco militares no Tennessee, e não uma diretiva específica de um grupo militante como o Estado Islâmico, disse uma fonte próxima à investigação nesta segunda-feira.
A fonte, que pediu anonimato por discutir informações sensíveis, afirmou à Reuters que as autoridades não tinham estabelecido uma ligação direta entre Mohammod Youssuf Abdulazeez e grupos específicos. Mesmo assim, o FBI disse que está investigando o ataque como um ato de terrorismo.
A fonte próxima à investigação e uma segunda fonte disseram à Reuters que Abdulazeez aparentemente não usava um laptop, mas poderia ter lido propaganda jihadista em seu telefone.
Mais detalhes surgiram nesta segunda-feira sobre as características de Abdulazeez. Ele tinha problemas de abuso de drogas e estava preocupado com dívidas, de acordo com sua família e um diário que ele deixou, informou a ABC News, citando um representante da família.
Amigos próximos haviam dito à Reuters anteriormente que o atirador bebia e fumava maconha, passou por tratamento para problemas com droga e sofria para conciliar esses hábitos com suas crenças islâmicas. Sua família disse em comunicado no fim de semana que ele sofria de depressão.
Abdulazeez, um cidadão nascido no Kuweit naturalizado norte-americano, foi morto em tiroteio com a polícia na quinta-feira depois de ter aberto fogo contra um centro de recrutamento militar em Chattanooga. Em seguida, ele se dirigiu a um centro de reserva naval, onde atirou e matou quatro fuzileiros navais. Três pessoas ficaram feridas, incluindo um marinheiro que morreu no sábado.