SÃO PAULO (Reuters) - O PSB informou nesta terça-feira que prestaria contas no fim da campanha eleitoral sobre o uso do avião que caiu matando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em meio a dúvidas sobre a propriedade e financiamento da aeronave.
O partido --que agora tem Marina Silva como candidata à Presidência da República após a morte do presidenciável Campos em acidente aéreo no último dia 13-- disse em nota à imprensa que o uso da aeronave Cessna de prefixo PR-AFA era autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira.
"Nos termos facultados pela legislação eleitoral, e considerando o pressuposto óbvio de que seu uso teria continuidade até o final da campanha, pretendia-se proceder à contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final", disse o PSB em texto assinado pelo presidente da legenda, Roberto Amaral.
Não ficou claro na nota do PSB se os empresários citados nominalmente eram proprietários ou locatários do jato.
Na segunda-feira, Marina disse que as dúvidas envolvendo a propriedade do avião que caiu matando Campos tinham que ser esclarecidas e prometeu explicações do partido sobre o assunto até terça-feira.
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