LONDRES (Reuters) - Quatro iranianos morreram em um ataque aéreo contra uma base aérea síria próxima da cidade de Homs no domingo, relatou a agência de notícias iraniana Fars, e a Síria e a Rússia, sua maior aliada, culparam Israel pela ação.
Israel nem confirmou nem negou a operação, mas autoridades israelenses disseram que a base aérea Tiyas, ou T-4, estava sendo usada por tropas do Irã e que seu país não aceitará tal presença de seu arquirrival na Síria.
A Guarda Revolucionária, a força militar mais poderosa do Irã, vem lutando em apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, há anos. Mais de mil iranianos já morreram no país vizinho, inclusive membros graduados da Guarda.
A agência de notícias semioficial Fars disse nesta segunda-feira que quatro "defensores do santuário", morreram no ataque aéreo.
Teerã se refere a seus combatentes em solo sírio como defensores do santuário por suas forças estarem na nação para proteger o santuário de Zeinab, sítio xiita sagrado localizado perto de Damasco.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido, relatou que ao menos 14 pessoas morreram, entre elas alguns combatentes de várias nacionalidades.
O ataque ocorreu horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertar para um "preço alto a pagar" na esteira de relatos de um ataque com gás venenoso em Douma, cidade dominada por rebeldes, que matou dezenas de pessoas, incluindo crianças.
(Por Bozorgmehr Sharafedin)