(Reuters) - A família real britânica criticou os paparazzi nesta sexta-feira pelo que classificou como tentativas cada vez mais perigosas de fotografar o bisneto da rainha Elizabeth, o príncipe George.
Fotógrafos têm seguido George e sua babá ao redor de parques de Londres, perseguido carros que deixam as residências reais e a polícia abordou um deles escondido em um carro com filme de proteção em frente a um playground frequentado pelo príncipe.
"Nos últimos meses, têm havido um número cada vez maior de incidentes de assédio de paparazzi ao príncipe George, e as táticas utilizadas estão cada vez mais perigosas", disse um comunicado emitido pelo Kensington Palace, residência dos pais de George, o príncipe William e a duquesa Kate Middleton.
William, segundo na linha de sucessão ao trono, e sua esposa já se desentenderam com a mídia anteriormente devido às táticas de paparazzi. Eles afirmaram querer que seus filhos possam brincar em público sem ser fotografados.
"A ampla maioria de publicações ao redor do mundo – e todas as publicações britânicas – se recusaram a alimentar o mercado de tais fotos", afirmou o comunicado.
"Apesar disso, fotógrafos paparazzi vão a limites cada vez mais extremos para observar e monitorar os movimentos do príncipe George e capturar imagens escondidas dele para vendê-las a um punhado de veículos internacionais ainda dispostos a pagar por elas", acrescentou o texto. "Uma linha foi cruzada, e qualquer escalada adicionais nas táticas vai representar um risco de segurança muito real."
A questão do assédio de paparazzi é particularmente sensível a William, cuja mãe, a princesa Diana, morreu com seu amante Dodi al-Fayed em Paris, em 1997, quando sua limosine bateu em túnel enquanto tentava escapar da perseguição de um grupo de fotógrafos.
William está determinado a proteger sua família dos olhos da imprensa.
(Reportagem de Angus Berwick)