Por Seyhmus Cakan
DIYARBAKIR, Turquia (Reuters) - O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), atacou um posto militar e um carro de polícia no sudeste da Turquia durante a noite, matando um policial, disseram autoridades e fontes de segurança neste domingo, em mais um avanço da violência que pode prejudicar um já frágil processo de paz.
O exército turco lançou uma campanha aérea conta acampamentos do PKK no norte do Iraque em 24 de julho, depois de um ressurgimento de ataques de militantes.
A agência de notícias estatal Anadolu disse que mais de 260 militantes foram mortos, incluindo lideranças do PKK, e mais de 400 ficaram feridos até o dia 1o de agosto, sem especificar as fontes para os números.
O combate ameaça os tênues esforços de paz, em meio ao anúncio do PKK no mês passado de que estava intensificando ataques, acusando a Turquia de violar o cessar-fogo de 2013.
Alarmado pela violência, o Partido Democrático Popular da Turquia (HDP), pró-curdo, pediu, em um comunicado divulgado neste domingo, pelo fim das operações militares e pela restauração da trégua.
Assim como alvos do PKK, aviões turcos atingiram posições de insurgentes do Estado Islâmico na vizinha Síria. Ankara também permitiu que a coalizão liderada pelos Estados Unidos, que tenta impedir o avanço do Estado Islâmico, utilize suas bases aéreas.
O PKK, considerado um grupo terrorista por Ankara, Estados Unidos e União Europeia, lançou sua insurgência em 1984. Mais de 40 mil pessoas já foram mortas no conflito.
(Por Daren Butler)