Por Guy Faulconbridge e Kate Holton
LONDRES (Reuters) - O Reino Unido começou a usar a vacina contra Covid-19 da Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34) nesta quarta-feira no País de Gales no momento em que sua distribuição de outras vacinas caiu para seu menor nível neste ano devido a uma escassez de suprimentos causada por problemas de fabricação da AstraZeneca.
O país disparou na frente do resto da Europa na corrida para vacinar sua população, e quase metade de seus cidadãos já receberam uma primeira dose, mas dificuldades de suprimento de sua principal vacina, a Oxford-AstraZeneca (NASDAQ:AZN) (SA:A1ZN34), frearam o avanço nos últimos dias.
O Reino Unido distribuiu quase 96 mil vacinas no domingo e pouco mais de 105 mil na segunda-feira, as cifras mais baixas desde que o governo começou a publicar números diários em janeiro.
O governo alertou que a distribuição desaceleraria em abril devido aos problemas de fabricação da AstraZeneca, inclusive em uma instalação da Índia.
Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que não entraria em detalhes sobre cronogramas de suprimento e entrega, mas que o país continua a caminho de oferecer uma primeira dose a todos os adultos até o final de julho.
Agora esta distribuição será reforçada pela inclusão da vacina da Moderna. Já usada nos Estados Unidos e em outras partes da Europa, ela se torna o terceiro imunizante a ser usado no Reino Unido, somando-se aos da AstraZeneca e da Pfizer-BioNTech.
Johnson saudou a chegada do novo imunizante. "Encomendamos 17 milhões de doses que irão para braços de todo o Reino Unido nas próximas semanas", tuitou.