QUITO (Reuters) - O Equador afirmou nesta quarta-feira que o governo britânico não autorizou que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixasse a embaixada do país sul-americano em Londres para receber tratamento médico especializado por uma dor no ombro.
O Equador pediu um salvo-conduto especial para que Assange, que permanece refugiado na missão diplomática na capital britânica desde 2012, pudesse sair temporariamente da embaixada para fazer uma ressonância magnética.
"O governo britânico não está oferecendo as facilidades para isso. É uma falta adicional à proteção, à defesa dos direitos humanos de uma pessoa", disse a jornalistas o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.
Assange, de 44 anos, precisa fazer um exame em uma clínica devido a uma "dor profunda em seu ombro direito há três meses", explicou.
O ativista australiano entrou na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser extraditado à Suécia, onde é procurado por uma acusação de abuso sexual. Se ele sair da representação diplomática, pode ser preso imediatamente.
(Reportagem de Alexandra Valencia)