NOVA YORK (Reuters) - O relógio de pulso Cartier de Jackie Kennedy e uma pintura que ela fez em 1963 vão ser colocados em leilão em Nova York no próximo mês e podem conseguir até 120 mil dólares, informou a Christie's nesta quinta-feira.
O relógio da Cartier, gravado na parte de trás, foi um presente para a então primeira-dama dos Estados Unidos de seu cunhado, o príncipe Stanislaw "Stas" Radziwill, e ela foi fotografada muitas vezes com acessório, segundo comunicado da Christie's.
O relógio será vendido no dia 21 de junho, junto com uma pintura simples feita por Jackie para marcar uma caminhada de 80 km em Palm Beach que Radziwill e outros amigos dos Kennedy fizeram para promover o modo de vida saudável.
Christie's descreveu o relógio, e a pintura que o acompanha, que era desconhecida do público, como "dois dos mais importantes artefatos históricos a aparecer recentemente dos anos dourados da Presidência de Kennedy".
"Junto com a pintura de Jackie, esses dois objetos capturam o espírito de outra era, um tempo em que a amizade e o otimismo da geração pareciam tornar qualquer coisa possível", disse John Reardon, chefe internacional da divisão de relógios da Christie's.
Christie's disse que o atual dono do relógio quer se manter anônimo, mas que vai doar uma parte do que for arrecadado no leilão para o Fundo Nacional para as Artes.
A maior parte dos pertences pessoais de Jacqueline Kennedy foram leiloados em 1996, após sua morte por câncer em 1994 aos 64 anos. O leilão de 1996 na Sotheby's em Nova York arrecadou aproximadamente 34 milhões de dólares, valor sete vezes maior ao esperado.
(Reportagem de Jill Serjeant)