Por David Morgan
WASHINGTON (Reuters) - Pelo menos duas parlamentares republicanas linha-dura planejam tentar forçar a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a votar o impeachment do presidente democrata, Joe Biden, e de membros do seu governo, sob a objeção do presidente da Casa, Kevin McCarthy, que teme que tais medidas possam prejudicar as investigações do Congresso.
A Câmara, controlada pelos republicanos, deve votar nesta semana uma resolução pelo impeachment de Biden por supostamente violar seu juramento ao não aplicar as leis de imigração e não garantir a segurança da fronteira entre EUA e México contra a droga sintética fentanil.
"Os republicanos precisam se unir para tirar esse homem do poder pelo seu abandono do dever na fronteira sul", disse a autora da resolução, a parlamentar Lauren Boebert, pelo Twitter nesta quarta-feira.
Esses esforços têm pouca chance de avançar na Câmara, que os republicanos controlam por uma pequena margem de 222 x 212, e onde vários republicanos projetam que os adversários teriam os votos para impedir que a medida chegasse ao plenário.
Alguns republicanos linha-dura estão ansioso pelo impeachment de Biden, como retribuição após seu predecessor, o republicano Donald Trump, sofrer dois impeachments na Câmara, então controlada pelos democratas. Uma vez por causa da Ucrânia e outra pelas suas ações antes do ataque de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio dos EUA.
Republicanos no Senado nos dois casos inocentaram Trump.
Outra parlamentar linha-dura, Marjorie Taylor Greene, disse que planeja resoluções pelo impeachment de Biden, dois membros do ministério de Biden, o diretor do FBI, Christopher Wray, e um procurador federal que está processando integrantes do ataque ao Capitólio.