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Reunião da OEA termina em desacordo sobre delegação da oposição da Venezuela

Publicado 29.06.2019, 11:41
© Reuters.  Reunião da OEA termina em desacordo sobre delegação da oposição da Venezuela
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Por Luis Jaime Acosta

MEDELÍN, Colômbia (Reuters) - Membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) encerraram dois dias de reuniões sem um plano claro para aumentar a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apesar de um voto da maioria para reconhecer um representante da oposição.

A crise política e econômica do país rico em petróleo dominou as últimas reuniões da OEA, com alguns membros denunciando Maduro como ditador, e outros continuando a apoiá-lo.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, havia afirmado que o grupo buscaria aumentar a pressão sobre Maduro durante a sessão desta semana, em Medelín, na Colômbia, e até debater eventuais sanções.

Mas os membros ficaram divididos sobre a presença de um representante enviado pelo líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que argumentou que a reeleição de Maduro, em 2018, foi ilegítima. Em janeiro, Guaidó evocou a Constituição para assumir a presidência interina.

O Uruguai retirou-se da assembleia, na quinta-feira, em protesto. O conselho permanente da OEA aprovou a delegação, em abril, mas Estados-membros não votaram sobre o assunto até a sexta-feira, quando 20 países, inclusive Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos e Peru, apoiaram o reconhecimento até que a Venezuela realize novas eleições.

Oito países votaram contra o reconhecimento da delegação, com seis abstenções. Bolívia, México e Nicarágua expressaram consternação com a presença da oposição.

“A Colômbia votou com entusiasmo por esta declaração”, disse o ministro de Relações Exteriores colombiano, Carlos Holmes Trujillo. “O único objetivo que buscamos é para que nossos irmãos venezuelanos finalmente consigam votar livremente pelo governo que querem”.

O líder da delegação opositora disse que o povo da Venezuela precisa de uma voz na OEA.

“Nossa delegação agradece o apoio ao nosso povo”, disse Julio Borges, durante a reunião. “Podemos abordar a tragédia venezuelana apenas desta maneira - dando voz ao povo venezuelano”.

Guaidó tuitou que a votação foi uma grande vitória para a causa da democracia venezuelana.

Maduro anunciou a retirada da Venezuela da OEA em 2017 e acusou o grupo baseado em Washington de ser uma marionete dos EUA.

A Venezuela está no limbo político, enquanto uma escassez de comida e remédios leva milhões a deixarem o país. O número de imigrantes venezuelanos pode dobrar até o fim do próximo ano, para 8 milhões, disse a OEA, em um relatório, na sexta-feira.

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