A 2ª reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para discutir a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas terminou nesta 6ª feira (13.out.2023) depois de cerca de duas horas sem acordo entre os 15 países que integram o grupo. A falta de consenso, no entanto, já era esperada. Uma declaração conjunta ainda pode ser emitida e, segundo o Itamaraty, as negociações devem continuar.
Um dos principais pontos discutidos é a pressão para a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza para permitir a saída de civis e a entrada de alimentos e água. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito reiterados apelos para que o governo israelense ceda e permita a saída de civis. O Brasil tenta retirar cerca de 20 pessoas da região. O chefe do Executivo brasileiro fez o pedido diretamente ao presidente israelense, Isaac Herzog, em ligação por telefone na 5ª feira (12.out).
A reunião foi presidida pelo Brasil, que está à frente do conselho durante o mês de outubro. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, defendeu a formação de um corredor humanitário em fala a jornalistas na sede da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, onde a reunião foi realizada.
Integram o Conselho de Segurança da ONU como integrantes permanentes com direito a veto:
- Estados Unidos;
- China;
- Rússia;
- França; e
- Reino Unido.
Integram o grupo como integrantes rotativos:
- Brasil;
- Japão;
- Malta;
- Gabão;
- Gana;
- Albânia;
- Equador;
- Moçambique;
- Suíça; e
- Emirados Árabes Unidos.