Por Amy Sawitta Lefevre e Simon Webb
BANGCOC (Reuters) - Uma reunião que acontecerá na sexta-feira na Tailândia sobre a crise imigratória no sudeste asiático não deve produzir um acordo vinculativo ou um plano de ação para salvar milhares de pessoas que podem estar retidas em barcos na Baía de Bengala ou no Mar de Andaman, disseram participantes.
O encontro reunirá 17 países da Associação de Nações do Sudeste Asiático e de outros lugares no continente, junto aos Estados Unidos, Suíça e organizações internacionais, como a agência da Organização das Nações Unidas para refugiados.
Mas muitos dos presentes não são de nível ministerial e a reunião pode não ter o peso que os organizadores esperam. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Tailândia, pelo menos três dos países no centro da crise não enviarão ministros: Mianmar, Indonésia e Malásia.
Mianmar disse nesta quinta-feira que não tinha planos para alcançar um acordo em Bangcoc.
"Nós vamos lá apenas para discutir a crise regional que todos os países da associação estão enfrentando", disse seu chefe de delegação, o diretor-geral do Ministério de Relações Exteriores, Htein Lin, à Reuters.
Um comunicado dos Estados Unidos informou que o país contribuirá com um apelo emergencial da Organização Internacional de Migração a fim de angariar apoio para uma resposta "de liderança regional" focada em garantir a segurança e o tratamento humano de imigrantes.