JOHANESBURGO (Reuters) - O comitê de revisão das liberdades condicionais da África do Sul adiou nesta segunda-feira a libertação do campeão paralímpico Oscar Pistorius da prisão, onde cumpre pena pelo assassinato da namorada.
O conselho confirmou uma decisão do ministro da Justiça sul-africano, Michael Masutha, que interviu nos planos para a libertação do atleta, dizendo que a lei exigia que ele tivesse cumprido um sexto da sentença antes que sua liberdade condicional pudesse ser considerada.
Pistorius seria transferido para o regime de prisão domiciliar em agosto após cumprir 10 meses da pena de cinco anos. Sua audiência de condicional foi realizada antes de ele cumprir seis meses de prisão.
A chefe do comitê de revisão das liberdades condicionais, juíza Lucy Mailula, concordou com as preocupações levantadas por Masutha de que o conselho "tomou a decisão prematuramente".
Uma porta-voz da família Pistorius, Annelise Burgess, disse que a família não poderia comentar porque ainda não tinha recebido a palavra oficial do comitê de revisão de liberdade condicional.
Não ficou imediatamente claro quando uma nova audiência de condicional será realizada.
Pistorius foi considerado culpado, em setembro de 2014, de homicídio culposo, depois de disparar quatro tiros através da porta do banheiro trancada em 2013, matando sua namorada Reeva Steenkamp. No julgamento, ele argumentou que confundiu Steenkamp com um assaltante.
(Por James Macharia) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20151005T211008+0000