Por Andrew Chung
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira uma tentativa de Robert F. Kennedy Jr. de recolocar seu nome na cédula de votação no Estado de Nova York, mesmo tendo suspendido, em agosto, sua campanha como candidato independente à Presidência dos EUA e em seguida declarado apoio ao republicano Donald Trump.
Os juízes negaram um pedido da campanha de Kennedy Jr. e outros aliados que exigia que autoridades eleitorais de Nova York recolocassem seu nome na cédula após cortes estaduais o desclassificarem por um endereço inválido de sua residência.
Quando o político suspendeu sua campanha, ele prometeu retirar seu nome dos Estados mais disputados, principalmente os com tendência mais republicana, mas afirmou que permaneceria na disputa em outros. Desde então, Kennedy Jr. tem pedido para que seus apoiadores votem em Trump.
Sua batalha para permanecer na cédula no Estado de Nova York, politicamente mais democrata, começou quando um juiz estatal acolheu ações movidas apontando que Kennedy fornecia uma residência falsa no local, quando ele na verdade vive na Califórnia, o que seria uma violação da lei.
O juiz concordou, afirmando que o endereço era "falso" e que foi usado "com o propósito de manter seu registro de eleitor e promover suas próprias aspirações políticas neste Estado".
A campanha de Kennedy Jr. recorreu, mas tanto um juiz federal quanto a Segunda Corte de Apelações dos EUA rejeitaram seu pedido neste mês.
(Reportagem de Andrew Chung)