A Rússia declarou que não participará de negociações com os Estados Unidos para formular um novo tratado que substituiria o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START), que expira em 5 de fevereiro de 2026. A posição do Kremlin, articulada pelo porta-voz Dmitry Peskov na terça-feira, é que qualquer acordo futuro deve ser mais abrangente, incluindo outros estados para abordar adequadamente o ambiente estratégico atual.
O New START é um acordo crucial de controle de armas que limita o número de ogivas nucleares estratégicas e seus sistemas de entrega que tanto a Rússia quanto os Estados Unidos podem implantar. O tratado representa o último grande pacto de controle de armas nucleares entre as duas nações.
Apesar da decisão do Presidente Vladimir Putin em 2023 de suspender a participação da Rússia no tratado, devido ao apoio dos EUA à Ucrânia, ambos os países continuaram a aderir aos limites impostos sobre ogivas, mísseis e bombardeiros.
Citando uma fonte russa de alto escalão, o jornal Izvestia informou que a Rússia não assinará um novo tratado com os Estados Unidos, uma posição que Peskov confirmou estar alinhada com as declarações anteriores de Putin. Putin enfatizou que a negociação de armas ofensivas estratégicas não pode prosseguir sem considerar a infraestrutura nuclear militar na Europa, o envolvimento dos estados europeus no processo de negociação e outros elementos de segurança estratégica.
Peskov elaborou que as condições atuais tornam praticamente impossível discutir esses assuntos sem um quadro mais amplo. Ele sublinhou a necessidade de um processo de negociação que reconheça todos os novos aspectos do panorama estratégico, sugerindo que seria irrazoável conduzir tais negociações como se a situação geopolítica permanecesse inalterada.
Os Estados Unidos e a Rússia detêm coletivamente 88% das ogivas nucleares do mundo. Putin recentemente indicou que a Rússia está revisando sua política de armas nucleares e expandindo a lista de condições sob as quais poderia considerar o uso de armas nucleares.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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