MOSCOU (Reuters) - O Comitê de Investigação da Rússia abriu um processo criminal contra a companhia aérea Kogalymavia depois de um dos seus aviões com 224 pessoas a bordo ter caído no Egito neste sábado, disseram agências russas de notícias, citando o porta-voz do comitê.
O jato Airbus A-321 estava voando a partir de Sharm el-Sheikh na área egípcia do Mar Vermelho em direção a São Petersburgo, na Rússia, quando caiu em uma desolada região montanhosa do centro do Sinai logo após o amanhecer. A maioria das pessoas a bordo parece ter morrido, segundo um oficial egípcio de segurança afirmou no local.
A agência de notícias RIA informou que o processo foi aberto pelo Comitê de Investigação sob um artigo de regulação a respeito de "violação das regras de voos e preparações para eles".
A Interfax disse que o porta-voz do comitê Vladimir Markin afirmou que o caso foi aberto sob o artigo 263 do Código Penal, sobre violação das regras de segurança para movimento e exploração do transporte pelo ar ou mar.
Markin também disse que um grupo de investigadores e especialistas criminais havia sido formado e que iria para o Egito.
"Eles vão operar de acordo com os órgãos competentes e juntamente com os representantes da República do Egito, em conformidade com as normas do direito nacional e internacional", disse Markin, segundo a Interfax.
(Por Jason Bush)