MOSCOU/YEKATERINBURG, Rússia (Reuters) - Apesar de uma fraca atividade econômica, da tensão internacional sobre a Ucrânia e de uma investigação em sua proposta para sediar a próxima Copa do Mundo, a Rússia está confiante de que tudo estará pronto antes de a bola rolar em seus gramados, em 14 de junho de 2018.
"O sonho vai se realizar", disse Vladimir Leonov, ministro dos Esportes para a república russa do Tatarstão, a repórteres na capital regional de Kazan. "A Copa do Mundo está vindo e temos sorte de ver isso em nossa época."
Organizadores russos dizem que seu torneio será entregue conforme o planejado. Dos 12 estádios que estão sendo construídos ou reformados, desde Kaliningrado, no Mar Báltico, até Yekaterinburg, na fronteira onde a Europa encontra a Ásia, três já estão completos e os trabalhos já começaram em outros oito. O último a ser iniciado, de Kaliningrado, deve começar no fim deste mês.
Com poderosos apoiadores, não é surpresa que os preparativos para o campeonato estejam em dia.
O presidente russo, Vladimir Putin, vê a Copa do Mundo como oportunidade para mostrar a Rússia como uma potência global e impulsionar sua própria imagem antes da eleição presidencial em 2018, pouco antes de o campeonato começar.
A Rússia conquistou o direito de sediar o torneio em 2010, com uma proposta de construir instalações esportivas de alta qualidade e de colocar cidades regionais no mapa.
Desde então, diversos potenciais problemas emergiram. A economia da Rússia está sofrendo em meio a um colapso dos preços globais de petróleo e por causa de sanções impostas pelo Ocidente após ter anexado a península da Crimeia, antes da Ucrânia, a seu próprio território no ano passado.
(Por Jack Stubbs e Mike Collett)