BUENOS AIRES (Reuters) - O técnico Jorge Sampaoli disse que seu futuro na seleção chilena será definido em janeiro, quando a federação local eleger seu novo presidente após a polêmica saída de Sergio Jadue, pressionado por acusações de corrupção, mas o argentino garantiu que se vê à frente da equipe "Roja" por mais tempo.
Jadue renunciou ao cargo na federação chilena semanas atrás e viajou para os Estados Unidos, onde estaria negociando a possibilidade de uma "delação premiada" com a promotoria desse país, que investiga um escândalo de corrupção na Fifa. Acusado de várias irregularidades, Jadue nega as acusações.
"Em janeiro veremos se continuo ou não na seleção do Chile. Tudo vai depender de se cumprirem as pautas com o novo chefe, mas tudo indicaria que seguirei sendo técnico da seleção chilena", disse Sampaoli à emissora La Red da Argentina.
O treinador, que este ano levou o Chile ao título da Copa América pela primeira vez, falou sobre reportagens a respeito de um possível interessse do Valencia. Sampaoli também estaria na mira de times brasileiros.
"Foram rumores, mas atualmente estou mais interessado em projetos esportivos do que em dinheiro, e meu sonho é dirigir o River", declarou o treinador, que é torcedor da equipe.
Após a conquista do torneio continental, os próximos objetivos de Sampaoli são a Copa América do Centenário, que vai ocorrer no ano que vem nos Estados Unidos, a eliminatória sul-americana para a Copa do Mundo de 2018 e a Copa das Confederações de 2017.
(Reportagem de Luis Ampuero)